Os trabalhadores das empresas ECB e Minas Gusa paralisaram as atividades nesta sexta-feira, 7, no Porto do Açu. A paralisação é organizada pelo Sindicato dos trabalhadores portuários de São João da Barra (Sindiport).
A reclamação quanto a e empresa ECB é a não realização do pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) retroativa a fevereiro, como estabelecido no acordo.
Diante dessa situação, os trabalhadores decidiram entrar em greve como forma de protesto contra a atitude da empresa.
Além disso, os funcionários da empresa Minas Gusa também se juntaram à mobilização, reivindicando melhores condições de trabalho. Entre as principais demandas dos trabalhadores, estão o pagamento de horas extras com acréscimo de 80% e 100%, elevação do piso dos ajudantes, garantia de uma PLR justa, um ticket alimentação no valor de R$ 600, um plano de saúde para o trabalhador e seus dependentes sem ônus adicional, além de uma escala de trabalho digna.
Um dos pontos levantados pelos trabalhadores é a carga horária excessiva, relatando casos em que ficaram trabalhando por mais de 15 dias consecutivos sem folga, em um regime de 12 horas diárias. Essa situação vem causando desgaste físico e emocional aos funcionários, que buscam por uma jornada de trabalho mais equilibrada.
Em nota enviada ao site Informe Regional, o Porto do Açu informou que " colaboradores de empresas terceirizadas que atuam no complexo portuário se reuniram em assembleia nas imediações do empreendimento, por volta das 6h desta sexta-feira, e permaneceram no local em reunião, sem interferências no fluxo das vias ou no funcionamento do porto".